Schneider Electric adere ao protocolo climático do Governo do Estado de São Paulo durante a COP 21

Companhia também apresentará em Paris o Panorama Como a América do Sul está enfrentando o Dilema da Energia – uma análise do que os países estão levando à COP 21


Schneider Electric


A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, vai assinar o protocolo climático do Governo do Estado de São Paulo durante a COP 21, na embaixada brasileira em Paris. Com o termo, que será assinado no dia 8 de dezembro junto com outras companhias, a Schneider se compromete a adotar medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Entre as medidas, estão a redução de emissões de gases de efeito estufa, eficiência hídrica, eficiência energética e práticas de responsabilidade socioambiental.

Durante o evento, a companhia vai apresentar o Programa Global Access to Energy que visa o acesso à energia e, consequentemente, a melhora da qualidade de vida das comunidades que vivem na escuridão. “Acreditamos no poder de desenvolvimento econômico e social da energia, por isso, criamos um modelo inédito de programa corporativo que busca criar melhores condições de vida para as pessoas por meio do acesso à energia limpa e confiável”, diz Fernando Figueiredo, gerente de sustentabilidade e negócios corporativos da Schneider Electric Brasil. De acordo com o Banco Mundial, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à energia em todo o mundo. No Brasil, o número é de 1,5 milhão de pessoas.

A Schneider também levará para Paris o Panorama Como a América do Sul está enfrentando o Dilema da Energia – uma análise do que os países estão levando à COP 21. O estudo será apresentado no dia 9 de dezembro, das 11h às 12h, no Le Bourget.

O Panorama é uma iniciativa da Schneider, que conta com o apoio do Diálogo Energético e do World Businesss Council for Sustainable Development (WBCSD), representado no Brasil pelo CEBDS. O levantamento aborda as políticas energéticas e as propostas que a Argentina, o Brasil, o Chile, a Colômbia e o Peru levarão a Paris para a questão energética, um pilar fundamental para suportar o crescimento demográfico, a urbanização e também a redução de emissões. O estudo calcula também a economia que a implementação de programas de eficiência energética, ainda pouco contemplados nas INDCs, poderiam proporcionar à região.

Os dados analisados apontam que esses cinco países da América do Sul possuem um potencial de eficiência energética de 20% até 2032, o que equivale a uma a uma redução de dois bilhões de toneladas de CO2eq na atmosfera e a uma economia de 2,8 trilhões de dólares. Esse valor é duas vezes o investimento necessário, de acordo com o Banco Mundial, para prover acesso à energia a 1,1 bilhão de pessoas que vivem na escuridão no mundo. Em termos de demanda de energia, o potencial de economia nestes países poderia alimentar a Colômbia por quatro anos, sem a necessidade de investimentos em infraestrutura e distribuição.

Fonte: Schneider Electric