Número de escritórios compartilhados cresce no Brasil


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O Brasil vem passando por um momento de instabilidade econômica que tem afetado seu desenvolvimento e, por consequência, o crescimento do empresariado brasileiro. Com isso, as empresas buscam cada vez mais a redução dos custos e novas formas para manter o lucro e sustentar a companhia, sem prejudicar a qualidade do produto ou serviço. Uma das soluções que vem ganhando cada vez mais adeptos é o coworking, que consiste em escritórios compartilhados que proporcionam aos clientes, além da redução de custo operacional, o networking e o colaborativismo.

No Brasil, nos últimos cinco anos, a quantidade de escritórios compartilhados passou de 11 para quase 240, segundo dados da Coworking Brasil, organização que representa os escritórios compartilhados. A possibilidade de ampliar o networking e a relação entre custo e benefício são as principais razões para brasileiros optarem por espaços desse tipo. São Paulo é o maior mercado, com 148 unidades, alta de 56% sobre 2015. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 37 (expansão de 60%). O Rio de Janeiro aparece em terceiro, com 35, avanço de 75%, de acordo com o censo do setor.

Os escritórios compartilhados funcionam da seguinte forma: com uma mensalidade, o cliente possui acesso à infraestrutura operacional - como telefonista, motoboy, serviço de copa, limpeza e manutenção, que toda empresa precisa - e também a uma rede de relacionamento que um escritório próprio não consegue proporcionar.

Segundo o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), quatro em cada 10 brasileiros já possuem um negócio ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. Com as vantagens que o coworking oferece aos empreendedores, essa tem sido uma solução viável para iniciar um negócio, dar continuidade ou ainda ampliar um negócio que já existe.

 

Fonte: Redação